POLICARPO DE ESMIRNA (68-155)






POLICARPO DE ESMIRNA (68-155)

Policarpo de Esmirna, foi um bispo de Esmirna (atualmente na Turquia) no segundo século. Morreu como um mártir, vítima da perseguição romana, aos 87 anos. É reconhecido como santo tanto pela Igreja Católica Apostólica Romana, pelos protestantes, quanto pelas Igrejas Ortodoxas Orientais. O santo deste dia é um dos grandes Padres Apostólicos, ou seja, pertencia ao número daqueles que conviveram com os primeiros apóstolos e serviram de elo entre a Igreja primitiva e a Igreja do mundo greco-romano. São Policarpo foi ordenado bispo de Esmirna pelo próprio São João, o Evangelista e discípulo de Cristo. De caráter reto, de alto saber, amor a Igreja e fiel à ortodoxia da fé, era respeitado por todos no Oriente. Com a perseguição, o Santo bispo de 86 anos, escondeu-se até ser preso e assim foi levado para o governador, que pretendia convencê-lo de ofender a Cristo. Policarpo, porém, proferiu estas palavras: "Há oitenta e seis anos sirvo a Cristo e nenhum mal tenho recebido Dele. Como poderei rejeitar aquEle a quem prestei culto e reconheço o meu Salvador". Condenado no estádio da cidade, ele próprio subiu na fogueira e testemunhou para o povo: "Sede bendito para sempre, ó Senhor; que o Vosso nome adorável seja glorificado por todos os séculos". São Policarpo viveu o seu nome - poli=muitos, carpo=fruto - muitos frutos" que foram regados com suor, lágrimas e, no seu martírio nos anos 155, regado também com sangue.
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Théodore de Bèze (1519 - 1605)


Théodore de Bèze (1519 - 1605)

Série, os Reformadores

Nascido em uma família da pequena nobreza de Vézelay, França, Théodore recebeu educação de gentil-homem, fez seus estudos em em Orléans  e depois em Bourges, revelou-se bom latinista e poeta, e passou alguns anos em Paris, onde se dedicou exclusivamente a literatura.
Suas qualidades de interprete, diplomata e polemista e seu talento literário fizeram de Bèze um formidável trunfo para os protestantes franceses e um hábil negociador nos conflitos entre católicos e os diferentes movimentos da Reforma que desejava, ardentemente, unir.
Declarou que para os reformados só existe salvação em Jesus Cristo, que a vida eterna era um presente gratuito de Deus e as Santas Escrituras a única autoridade diante da qual é preciso se inclinar. Seu discurso foi bem recebido até que abordou a concepção da Ceia, disse, de fato, que o Corpo de Cristo como ele nos foi verdadeiramente oferecido e anunciado (na Ceia) estava, no entanto, tão longe do pão como o alto dos céus está longe da terra. Gritaram que era uma blasfêmia.
Após o fracasso do colóquio, Béze foi retido na França pelos príncipes protestantes, em 1558 retorna a Genebra com Calvino e tornou-se o seu mais fiel discípulo até a morte deste ultimo. Bèze continuou a obra de seu mestre em Genebra, assegurando a aplicação das Ordonnances e de certa maneira foi o pai do Calvinismo, desenvolveu e sistematizou a doutrina da predestinação, fundada na misericórdia e na justiça divina como "autoglorificação" de Deus, dedicando dois tratados ao tema.
Deve-se a ele também a tradução dos salmos, uma edição do Novo Testamento e uma vida de Calvino, além da obra Do direito dos magistrados sobre seus súditos, publicada anonimamente, na qual desenvolve a teoria da resistência constitucional.

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John Knox (por volta de 1514 - 1573)


Série, os Reformadores

John Knox (por volta de 1514 - 1573)

Aceita-se em geral que Knox tenha nascido em Haddington, próximo a Edimburgo, provavelmente em 1514, depois de seus estudos universitários em Glasgow, foi orientado padre em 1536, no final de 1545 professou publicamente sua fé protestante.
Knox se comparava a um profeta do Antigo Testamento, sentia-se como um guerreiro de Deus, em um panfleto, disse que se considerava o vigia cujo dever era soar a trombeta de seu mestre. Lendo as escrituras, convenceu-se de que a ascensão de uma mulher ao poder ia contra a ordem divina, abriu-se com Calvino que lhe respondeu citando o caso de Debora, juíza de Israel, para mostrar que Deus podias as vezes mudar a ordem natural e colocar uma mulher no poder, o que seria um grande benefício. Ainda assim, em 1558 Knox, em panfleto virulento, protestou contra o monstruoso governo das mulheres, certamente, visava Maria Tudor e Maria de Guise, rainha regente da Escócia desde 1554, e não Elizabeth da Inglaterra, isso não impediu que inúmeras passagens escritas com acidez, provocassem a cólera da soberana, que jamais lhe perdoou.
O reformador escocês foi autor de alguns tratados teológicos, participou ainda da elaboração da confissão de fé escocesa e do primeiro livro da disciplina escocesa.

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Guilherme Farel (1489 - 1565)


Série, os Reformadores

Guilherme Farel (1489 - 1565)

Nasceu em Gap, França, numa família da pequena nobreza notarial.
Formou-se na sua época um grupo de eruditos que estudavam as escrituras,  Farel fazia parte de. Dez anos antes de Calvino, foi conquistado pelas ideias de evangélicas, não permaneceu muito tempo no cenáculo humanista, pois reivindicava uma reforma mais completa e mais radical do cristianismo do que a desejada por seus companheiros, deixou-os para propagar as ideia novas, mas não teve sucesso.
Farel era um missionário incansável, pregando contra a missa e a favor das ideias de Lutero, foi para Basileia, onde foi rejeitado por Erasmo, devido ai seu radicalismo, *era, de fato, uma autentico pregador, porém mais destrutivo do que construtivo.
Dizia-se que tinha gestos patéticos e uma voz de trovão que faziam tremer seus ouvintes, ele próprio dizia que trabalhava apenas para plantar uma fé que seja grande, pela caridade.
Farel encontrou zuíngilo em Zurique, em seguida foi para Berna, onde ocupou im cargo de pastor, pregou em Neuchâtel e em todo o cantão de vaud, que havia aderido a reforma, Genebra hesitava, Farel estabeleceu-se ali, o primeiro culto foi celebrado numa sexta feira santa no ano de 1533, dois anos mais tarde Genebra expulsou seu ultimo bispo.
Para ajuda-lo em sua campanha reformadora junto a população genebresa, Guilherme pediu auxílio a um jovem erudito humanista que fora obrigado a deixar a França por ser simpático as ideias de Lutero: chamava-se João Calvino, pouco a pouco Genebra aderiu a reforma, mas divergências opunham os dois pregadores no conselho sobre as questões de disciplina no culto.
Os dois homens foram obrigados a deixar a cidade: Calvino estabeleceu-se em Estrasburgo, Farel, em Neuchâtel, foi ali que morreu em 1565, um pouco antes com a idade avançada de 69 anos se casou. O ardente Farel é autor de algumas obras, entre as quais um Pater Noster e um Credo em francês e uma Confissão de fé apresentada oficialmente em Genebra, em 10 de novembro de 1536.

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Martinho Bucer (1491 - 1551)


Série, os Reformados

Martinho Bucer (1491 - 1551)

Bucer, o outro Martinho, nasceu na pequena cidade de Selestat, ao sul de Estrasburgo, sua família era modesta, ansioso por estudar, entrou muito jovem para o convento dos dominicanos.
Aluno brilhante, foi mandado em 1571 para os dominicanos de Heidelberg e entrou para a universidade. No ano seguinte conheceu Lutero, que foi determinante para ele, pois, foi seduzido pelo conceito da graça misericordiosa de Deus em relação ao homem.
Em 1521, deixou a ordem, cuja a atmosfera havia se tornado irrespirável para ele, após ter sido dispensado de seus votos monásticos, casou-se com uma ex-monja.
Recusou a ideia de uma cristandade dividida, desejava que todos os cristãos se aceitassem mutuamente no amor de Cristo.
A querela entre Lutero e Zuíngliu em relação a Ceia o afligia. Mas todos os esforços foram em vão. O período não era propício para acordos.
Em 1549, Bucer, obrigado a deixar Estrasburgo por ordem de Carlos V, refugiou-se na Inglaterra. Acolhido em Cambridge, ali licenciou até sua morte, contribuindo para consolidar a Reforma no reino e participando, entre outras coisas, de uma revisão do book of common Prayer

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Ulrico Zuínglio (1494 - 1531


Série, os Reformadores

Ulrico Zuínglio (1494 - 1531)

Nascido em Wildhaus, Suíça de uma família de notáveis ligados a Igreja, fez sólidos estudos em humanistas em Basileia, Berna e Viena e foi ordenado padre em 1506, foi nomeado pelo conselho burguês para a principal Igreja de Zurique em 1518.
Suas reflexões pessoais, apoiadas pelas escrituras de Erasmo e Lutero, levaram-no a romper pouco a pouco com as doutrinas católicas tradicionais
Afirmava que a Escritura era o único fundamento da doutrina e vida da Igreja.
Como Lutero, permaneceu fiel ao batismo de criança, que uniu a Aliança de Deus, entrando em conflito com os anabatistas, que defendiam o batismo apenas dos adultos devidamente convertidos. Em relação a Ceia, opôs-se a Lutero e desenvolveu um conceito original: Cristo está presente nos corações por seu espírito, e não mos elementos.
Capelão das tropas zuriquenses, em guerra contra os cantões da Suíça central fiéis a fé romana, Zuínglio foi morto na batalha de Kappel, em 11 de outubro de 1531, foi o primeiro capelão militar protestante morto em combate*
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Martinho Lutero (1483 - 1546)



Série, os Reformadores

Martinho Lutero (1483 - 1546)

Nasceu em Eisleben, Saxônia, em 10 de maio de 1483, sua família era de origem camponesa, mas seu pai conseguiu subir ma escala social e conquistar certa tranquilidade.
Em 1505 recebeu seu diploma de mestre em artes liberais e começou seus estudos de direito, pois seu pai desejava que ele se tornasse um jurista
Mas no decorres de seus primeiros anos de estudo, passou por uma crise de mística: tinha o espirito atormentado, a ideia da coleta divina e do julgamento o aterrorizava. No verão apesar da oposição de seu pai, entrou para o mosteiro dos agostinianos de Erfurt.
Contaria mais tarde que, para garantir o acesso ao céu, seguia a regra da ordem com um zelo excessivo: FUI UM MONGE DEVOTO...se por acaso alguém pudesse ganhar o céu como monge, eu certamente estaria entre eles em 1507 foi oremado padre e rezou sua primeira missa, estudava sem parar, primeiro a Bíblia, mas também os pais da Igreja, os escólasticos, os humanistas e os místicos. Em 1512 obteve seu diploma de doutor em teologia
Entretanto, a angustia da morte, do julgamento e da danação não o abandonou mais, até o dia em que, lendo a Epístola aos romanos, encontrou a paz.
Afirmou que, o homem é ao mesmo tempo justo, pecador e penitente, isto é, não é jamais definitivamente justo, mas se torna constantemente justo pela graça de Deus, *as obras não seriam, portanto, rejeitadas, mas, em vez de serem feitas com o objetivo de ganhar a vida eterna, seriam feitas por amor ao próximo. 
Em 1517, quando, as portas da Saxônica, o dominicano Tetzel prometeu a absolvição dos pecados e a absolvição plena para as almas do purgatório àqueles que fizessem doações na caixa das indulgências, Martinho afixou na porta da igreja de  wittenberg em 31 de outubro, segundo a tradição, 95 teses em latim e a proposta de um debate público contra qualquer um que se apresentasse para contesta-las.
ASSIM COMEÇOU A REFORMA
Antes de ficar suas teses, ele tentou alertar os teólogos e, nesse mesmo dia mandou uma carta ao arcebispo de Magdeburgo na qual denunciava os perigos que estavam correndo as almas devido às indulgências, nenhum teólogo respondeu o convite de Lutero para debater suas teses
A investigação do papado levou à incriminação: Lutero foi acusado de heresia e, em 7 de agosto de 1518, convocado a Roma, desconfiado recusou-se a ir e pediu que se apresentasse diante das instâncias alemãs.
Intimado a abjurar fez a seguinte declaração: que me convençam mediante testemunho das escrituras e claros argumentos da razão, porque não acredito nem infalibilidade do papa nem nos concílios (...), minha consciência é cativa da palavra de Deus e não posso nem  quero retratar-me de nada, porque não é seguro nem saudável agir contra a própria consciência. QUE DEUS ME AJUDE
Ele queria reformar, e não acabar com a Igreja, mas como Roma lhe declarou guerra, a Igreja se fragmentou e a reforma se expandiu.
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